Talvez a menina que pense ter crescido, ainda tenha sonhos infantis.
Talvez a mulher que ache que ainda tenha sonhos infantis já não tenha mais a credulidade de uma criança.
E quem dirá ao tempo como é que ele deve agir?
E quem dirá aos olhos como eles devem enxergar?
Minha razão já não quer andar sozinha, me torno um pouco de emoção, ainda que uma emoção racional...
Me permito sentir a brisa, e deixar o vento traçar o caminho assim como faz com as folhas da primavera... vento suave, forte, de inverno, de verão, em qualquer estação, ainda que inesperado, ele aparece!
Não me preocupo com as coisas preocupantes, prefiro me ocupar com as corriqueiras.
Já não tenho medo da dor, calejei. Mas não ando com lenços, por ter medo de usá-los.
Me julgo autosuficiente, mas preciso de ajuda pra calçar os sapatos... Porém insisto e teimo em dizer que jamais fui teimosa, e não teimem comigo.
A cara a tapa? Já dei algumas vezes... mas já nem me lembro do ardido em meu rosto e nem se ficou marcas... Se ficou, não as vejo no espelho. As únicas que vejo, estão um pouco a baixo, e pulsam sem parar.
Marcas que tantos deixaram e diariamente deixam impressas, marcas que faço questão em apagar, marcas que juntam poeira mas jamais saem, marcas que ainda estão sendo feitas.
A vida é feita de gente, gente feita de vida... qual a graça da vida sem gente, e da gente sem vida? Torno-me complicada a cada instante, me descomplico a cada minuto... sempre gostei de quebra-cabeças, mas nunca tive paciência em montá-los.
Minha voz é ardida, mesmo falando sereno, meus pensamentos ecoam, e logo desaparecem, se perdem, se acham, morrem, nascem...
Perco o sentido... perde o sentido... sei lá, já nem sei que sentido há, pouco me importa... vou pra lá montar meu quebra cabeça!
Ooookay, a tempos não atualizo isso. Mas hoje, finalmente, me deu vontade de escrever! E se faço algo sem vontade, só sai merda... natural.
Preciso estar pensando em algo ou vai surgindo do nada e depois acho um significado, ou não... depende!
Ahhh, claro, no vestibular isso não acontece x) dia 31 fico mais velhinha, talvez o texto venha daí... sei lá.
Minha mãe leu e disse 'é, tua cara esse título' e depois fez uma cara de 'que lixo', uma fofa ela, não!? Logo se vê para quem 'puxei'.
Mas foi quem me ensinou a ler... se bem que a 'literatura' que ela gosta não é aconselhável, meu pai só lê jornal.
Bomm, é isso... coisinhas feias do meu coração, fiquem bem! até ano que vem
brincadeira...
até porquê, talvez eu demore mais que isso! ;}